FORMAÇÕES DO 1º ANO - PAIC +
TURMA DE PROFESSORES 2011.
domingo, 18 de março de 2012
DICAS PARA OS PROFESSORES DE 2012 NAS TURMAS DE 1º ANO - ALFABETIZAÇÃO
Para começar a trabalhar com uma sala é necessário diagnosticar a fase em que cada criança está!
Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita. Descobrir em qual nível cada uma está é um importante passo para os professores alfabetizadores levarem todas a aprender.
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem.
As quatro hipóteses
Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina.
Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.
Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.
A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. "Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético", explica Regina.
O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. "A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto", ressalta Regina. "As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores em regiões onde os resultados mostram que os estudantes não estão evoluindo da maneira desejada."
Investigação individual
O melhor é que a atividade seja feita individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditadas. Enquanto isso, o resto da turma precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho, um jogo etc.). Essa é a estratégia usada por Eduardo Araújo, na EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Alguns dias após o retorno às aulas, ele deixa as crianças envolvidas com jogos e brincadeiras sob a supervisão da estagiária que o acompanha em sala. Alfabetizador há mais de sete anos, Araújo sabe bem o valor da sondagem inicial. "Conhecendo a situação de cada aluno, consigo pensar melhor como será a rotina do bimestre e quais as intervenções devo fazer para ajudar os menos avançados a entender a lógica do sistema de escrita."
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.
No começo de 2008, a escola onde Araújo leciona passava por grande reforma. Aproveitando a curiosidade das crianças, ele resolveu trabalhar com uma lista de objetos usados na obra do prédio. As palavras ditadas foram ferramenta, martelo, ferro e pá. E a frase escolhida foi: usei a pá na reforma.
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br
Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita. Descobrir em qual nível cada uma está é um importante passo para os professores alfabetizadores levarem todas a aprender.
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem.
As quatro hipóteses
Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina.
Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.
Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.
A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. "Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético", explica Regina.
O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. "A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto", ressalta Regina. "As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores em regiões onde os resultados mostram que os estudantes não estão evoluindo da maneira desejada."
Investigação individual
O melhor é que a atividade seja feita individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditadas. Enquanto isso, o resto da turma precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho, um jogo etc.). Essa é a estratégia usada por Eduardo Araújo, na EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Alguns dias após o retorno às aulas, ele deixa as crianças envolvidas com jogos e brincadeiras sob a supervisão da estagiária que o acompanha em sala. Alfabetizador há mais de sete anos, Araújo sabe bem o valor da sondagem inicial. "Conhecendo a situação de cada aluno, consigo pensar melhor como será a rotina do bimestre e quais as intervenções devo fazer para ajudar os menos avançados a entender a lógica do sistema de escrita."
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.
No começo de 2008, a escola onde Araújo leciona passava por grande reforma. Aproveitando a curiosidade das crianças, ele resolveu trabalhar com uma lista de objetos usados na obra do prédio. As palavras ditadas foram ferramenta, martelo, ferro e pá. E a frase escolhida foi: usei a pá na reforma.
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br
sábado, 10 de março de 2012
O PAIC + chegou em 2012 com novidade: FORMAÇÃO NA ÁREA DE MATEMATICA.
Para muitos professores e alunos, a Matemática não é matéria das mais atraentes. As dificuldades em entender os exercícios e sistematizar o raciocínio acabam afastando professores, crianças e jovens dessa disciplina. Pensando nisso e para atender aos anseios dos professores que lecionam nas classes do Ciclo de Alfabetização (1º ANO do Ensino Fundamental), o PROGRAMA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - PAIC, da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), está oferececendo FormaçãoContinuada para os PROFESSORES ALFABETIZADORES na Área de Matemática. A formadora no Municipio de Santana do Cariri - CE.na área de matematica - 1º e 2º ano será a Professora FRANCISCA MIRTES TENÓRIO DE CASTRO. A mesma já realizou a 1ª formação neste dia 09-03-2012, para os professores de 1º e 2º ano da rede municipal de ensino. O Encontro foi um SUCESSO, com a presença de 100% dos professores. A formação será o momento de aprofundamento de conhecimentos, onde os participantes discutirão teoria e prática e aprenderão a intervir para desafiar a criança a pensar sobre as questões matemáticas.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
VIII FORMAÇÃO DE PROFESSORES – 1º ANO – PAIC
AGENDA DO DIA
02 de dezembro de 2011 – Horário: 08:00 às 12:00 h
Professora Formadora: Eliane Brilhante
OBJETIVOS DA FORMAÇÃO:
·
Auto
avaliação e sistematização dos conteúdos trabalhados durante a formação.
·
Divulgar, analisar
e favorecer a compreensão do resultado da Avaliação do SAEM – 1° ano – 2°
semestre 2011.
·
Orientar a
utilização dos resultados para tomada de decisões para este final de ano.
DESENVOLVIMENTO:
Boas-vindas
Apresentação da Agenda do dia.
Roda de
Conversa: O que aprendemos nesta FORMAÇÃO.
·
SLIDE: Apresentação do resultado da Avaliação do SAEM – 1° ano – 2° semestre
2011.
·
Análise
das provinhas dos alunos
Mensagem Final e entrega de BRINDE pela Secretária de Educação.
Confraternização de Encerramento: Almoço no RESTAURANTE PONTAL DA SANTA CRUZ.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
ETAPAS DA PRODUÇÃO DE TEXTOS
PRIMEIRA
ETAPA: PROPOSTA DE REDAÇÃO
1- Histórias
2 – História em quadrinhos
3 – Filmes
4 – Slides
5 – Foto
6 – Jornal
7 - Poesia
Professor:
Propõe
Sugere
Explica
Comenta
Discute
SEGUNDA ETAPA: PREPARAÇÃO COLETIVA OU INDIVIDUAL
1 – Dramatização
2 – Debate
3 – Desenho
4 - Sensibilização
Aluno:
Pensa
Sente
Imagina
Fala
Discute
Organiza
TERCEIRA ETAPA: PRODUÇÃO DE TEXTOS
Aluno:
Escreve
Cria
QUARTA ETAPA: INTERCÂMBIO DE TEXTOS
1 – Professor lê
2 – Aluno lê para os colegas
3 – Alunos trocam os textos
Aluno:
Ouve
Analisa
Critica
QUINTA ETAPA: REESCRITURA DO TEXTO
1 – Aluno consulta roteiro
de releitura
2 – Leitura crítica
Aluno:
Avalia
Apaga
Acrescenta
Altera
Reescreve
SEXTA ETAPA: LEITURA CRÍTICA
1 – Avaliação
2 - Orientação
Professor:
Lê
Comenta
Orienta
Edita
SUGESTÃO PARA O TRABALHAR COM HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Objetivos
·
Divertir-se com a leitura de uma história em quadrinhos.
·
Acompanhar a leitura de uma história em quadrinhos realizada por
você.
·
Procurar coordenar aquilo que é lido em voz alta com o texto
escrito.
·
Aproximar-se das características das histórias em quadrinhos.
·
Utilizar na leitura as estratégias de seleção, antecipação e
verificação, considerando aquilo que já sabem sobre o sistema de escrita, para
localizar-se na leitura das histórias em quadrinhos.
·
Utilizar as imagens e aquilo que você lê para construir o sentido
do texto.
Planejamento
Quando realizar?
A primeira atividade
use o momento do Tempo Para Gostar de Ler, expondo vários textos em quadrinho,
ou mesmo gibis. Deixe as crianças lerem a vontade.
Em outro dia escolha
uma das histórias em quadrinho para trabalhar nos tempos de Leitura e Oralidade
e Aquisição da Escrita.
Que materiais são
necessários? Cópias da história em quadrinhos.
Encaminhamento
·
Antes da aula, selecione uma história em quadrinhos para ler com
sua turma e providencie as cópias.
·
Distribua as cópias e explique: enquanto você lê, cada um precisa
acompanhar em sua cópia. Insista em que devem também prestar atenção nos
desenhos, nas expressões das personagens e nas cenas.
·
Pergunte aos alunos se conhecem a personagem da tirinha e o que
sabem sobre ela. Essa conversa inicial é importante para os alunos
compartilharem informações que ajudam a compreender a história – por exemplo,
se a criança souber que a Magali é comilona, fica fácil entender por que sempre
há comida em suas historinhas.
·
Proponha que tentem contar o que acontece na história apenas
observando os desenhos. Trata-se de uma forma interessante de favorecer o uso
da imagem para antecipar o significado de um texto.
·
Pergunte se sabem o que está escrito em letras maiores, no
primeiro quadrinho (o nome da personagem). Quando alguma criança responder
corretamente, diga-lhe
para contar aos colegas como ficou sabendo.
·
Peça-lhes
também que utilizem seus conhecimentos das letras para descobrir com que letra
começa e acaba o nome da personagem.
·
Inicie
a leitura, indicando sempre qual é o quadrinho e qual o balão que está lendo.
·
Sugira
também que os alunos identifiquem qual das personagens está falando e pergunte
como sabem. É um jeito de ajudá-los a se localizar na leitura (saber qual
quadrinho vem antes, qual vem depois etc.) e perceber algumas características
dos balões (que têm uma espécie de seta que aponta para a personagem que fala,
que o formato do balão, o formato e o tamanho das letras podem indicar emoções
e a intensidade com que se fala). O mais provável é que alguns alunos já saibam
as respostas a suas perguntas; nesse caso, é importante que eles se manifestem
e compartilhem seus conhecimentos com os colegas.
·
De
vez em quando você pode investir um pouco mais de tempo para explorar a
expressão de uma personagem, com perguntas como: Olhem para a cara do Cebolinha.
O que parece estar sentindo? Por que está assim? Vocês acham que a Mônica
gostou do que o Cascão disse? Como vocês sabem que ela não gostou? Tenha
sempre presente que esse tipo de texto só será compreendido se houver uma
interação permanente entre imagem e escrita para construir o sentido.
·
Sua
leitura em voz alta é necessária para que os alunos tenham acesso à parte
escrita, e é igualmente importante chamar a atenção deles para os componentes
visuais da narrativa.
·
Após
a leitura de cada quadrinho, sugira que os alunos antecipem o que virá a
seguir. Em geral, os elementos inesperados são os principais responsáveis pela
graça dessas historinhas. Assim, as antecipações aumentam a surpresa, quando as
crianças constatam que a personagem não fez o que elas esperavam.
·
Interrompa
de vez em quando a leitura para pedir aos alunos que ainda não lêem
convencionalmente que tentem localizar determinada palavra num balão – nessa
atividade deverão pôr em jogo seus conhecimentos sobre as letras e seus sons.
Mas embora seja recomendável realizar atividades assim, tenha sempre em vista
que a finalidade da leitura é a diversão com a historinha. Com muitos momentos
de localização de palavras você corre o risco de esvaziar a atividade de seu
objetivo principal.
·
Terminada
a leitura, converse com as crianças sobre o que entenderam da história, se
acharam engraçada, o que aprenderam sobre as personagens e assim por diante.
·
Você
também pode pedir que os alunos contem a história, como se fosse um reconto.
O QUE FAZER SE ...
... os
alunos demonstrarem poucos conhecimentos das
histórias
em quadrinhos?
Nesse
caso, você terá de oferecer informações quanto à orientação da história em
quadrinhos e explicar características das personagens, o que pode ser feito
antes da leitura e ao longo dela.
... em
vez de acompanharem em suas cópias, os alunos
ficarem
olhando para você?
Nesse
gênero de texto, a observação das imagens é fundamental para garantir a
compreensão. Chame a atenção dos alunos a cada momento para a expressão facial
de uma personagem, para um detalhe do cenário e outros elementos que possam
atraí-los para que acompanhem a leitura e, ao mesmo tempo, observem as imagens.
... os alunos pedirem para ler em voz alta em
seu lugar?
Os
alunos costumam se sentir à vontade para se arriscar nesse tipo de leitura.
Porém, é comum que ainda não sejam leitores fluentes e que sua leitura não
considere a expressividade do texto. Isso pode contribuir para tornar a
atividade mais longa e maçante. Deixe que leiam um ou dois balões, ou combine
com alguns para treinarem a leitura de alguma história previamente, mas não muito longa!
SUGESTÃO PARA O TRABALHAR COM PRODUÇÃO
Competências:
Ampliar a competência
comunicativa dos estudantes.
Utilizar diferentes linguagens
e diferentes tipologias textuais.
Interatuar com dados,
argumentos, fatos e informações contidos em diferentes textos.
Habilidades:
Fazer interpretação oral a
partir de textos ouvidos e gravuras.
Expressar-se oralmente com
clareza e objetividade.
Identificar aspectos sonoros da
língua.
Conhecer o alfabeto e a
representação escrita de cada letra identificando-as na formação das palavras.
Ler, e reconhecer, textos
variados e diferentes gêneros.
Produzir textos de vários
gêneros, obedecendo às estruturas e os mecanismos de articulação da língua.
Reescrever textos lidos e ouvidos identificando os
diferentes tipos de letra.
Conteúdos:
Atividades reflexivas de
produção textual – reescrita e autocorreção de texto.
Estrutura e articulação do
texto – segmentação das palavras no texto, letra maiúscula e minúscula,
pontuação, paragrafação, margem e separação de palavras.
Produção de diversos gêneros textuais.
Conversando
sobre o texto:
·
Distribua
uma cópia do texto para cada estudante.
·
Leia
o texto com ritmo, fluência e entonação e solicite que os estudantes o leiam
juntos em voz alta.
·
Leia,
apontando palavra por palavra, chamando a atenção da turma para: título,
direção da escrita, espaçamento entre as palavras e a organização das idéias.
·
Leia
novamente, questionando:
Ø
quais
palavras não são conhecidas no texto? (usar dicionário) neste texto, há
perguntas ou só há afirmações?
Ø
o
texto informa alguma coisa?
Ø
qual
é a intenção deste texto? É divertido? É rimado?
Ø
vocês
já leram algum texto como este anteriormente? (do mesmo gênero)
·
Organize
com a turma um caderno para registro coletivo de palavras novas e seus
significados à medida que forem contextualizados.
·
Pergunte
aos estudantes sobre o assunto tratado.
·
Proponha
a representação individual por meio de desenhos e exponha-os devidamente
identificados.
Atividade em
grupo
·
Organize
a turma em grupos ou duplas produtivas.
·
Peça
para os alunos localizarem no texto as palavras que apresentam finais
semelhantes (rimas).
·
Circular
no texto alguns nomes indicados por você, por exemplo: nome dos animais que
aparecem no texto.
·
Fazer
reescrita do texto.
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